quinta-feira, 28 de maio de 2009

Obesidade nos EUA


  • Contribuição para que os EUA se tornasse um país de obesos

A obesidade está aumentando nos Estados Unidos a um ritmo jamais visto antes, revela uma pesquisa.

No ano passado, a percentagem de pessoas obesas passou de 23,7% para 24,5% da população, registrando aumento em 48 dos 50 Estados americanos.

Ao todo, cerca de 199 milhões de pessoas estão acima do peso recomendado pelos médicos.
A continuar neste ritmo, 73% dos adultos nos Estados Unidos vão estar ou com sobrepeso ou sofrendo de obesidade.

Uma pesquisa feita pelo Trust for America's Health, uma entidade não-lucrativa dedicada a pesquisas na área de saúde, diz que em dez Estados, mais de 25% da população é considerada obesa pela organização.

O Estado de Mississippi, no sul do país, famoso pela torta de chocolate, é o que tem a maior porcentagem de adultos acima do peso.

O Departamento de Saúde Pública dos Estados Unidos estabeleceu uma meta: reduzir a obesidade em adultos para 15% da população até 2010.

O Trust diz que é necessário fazer mais para combater a inatividade e dietas insalubres, concentrando-se particularmente nas escolas para impedir que maus hábitos sejam aprendidos na infância.

O estudo destaca que o sedentarismo é uma das principais causas da obesidade. Especialistas em saúde indicam que pelo menos 30 minutos do dia devem ser dedicados à prática de exercícios físicos. Mas, não é bem isso que vem acontecendo.
  • Fast Foods que contribuem para as estatísticas

Com a correria dos dias de hoje, as pessoas estão sempre com pressa, com pouco tempo para realizar as atividades diárias e isso inclui também o tempo de fazer as refeições. São poucos os que procuram separar um tempo destinado à alimentação.

Justamente por essa falta de tempo é que as pessoas procuram cada vez mais os serviços de fast food. É comida rápida a custo baixo e que agrada o paladar de muitas pessoas.

Geralmente os ingredientes e acompanhamentos dos lanches deste tipo de alimentação são muito calóricos, ricos em gorduras e colesterol, que se consumidos em excesso podem elevar os níveis de colesterol e triglicérides no sangue.

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo recomendou que as redes de fast food Burger King, Bob's e Mc Donald´s suspendam a venda promocional de brinquedos em suas lanchonetes. O MPF também pediu que a (Anvisa) se manifeste sobre o tema. A procuradoria considera que venda de brinquedos estimula as crianças a se alimentarem de forma não saudável.

Em 2006, o McDonald´s firmou um termo de ajustamento de conduta com o MPF para que os brinquedos que acompanham o McLanche Feliz sejam também vendidos separadamente. O objetivo era impedir a venda casada dos brinquedos com o lanche e permitir aos pais que completassem as coleções dos filhos, independentemente da compra de lanches ou não levar os brinquedos, caso quisessem.

  • Soluções para que o Brasil não se torne um "país de obesos"

Especialistas apontam que medidas preventivas e educativas devem ser tomadas no longo prazo para que haja queda do índice de obesidade. Segundo ele, em casa, os hábitos alimentares corretos e as atividades físicas devem ser estimulados pelos pais. As escolas devem exercer seu papel educacional dando atenção à nutrição e a atividade física. Já o governo pode contribuir investindo recursos em políticas de incentivo à prática de atividades físicas, além de fiscalizar se as aulas destinadas às atividades físicas estão sendo cumpridas nas escolas. "Temos que ter consciência de que a obesidade pode desencadear em outros problemas de saúde como hipertensão e alteração de colesterol, por exemplo," adverte.

A solução para esse grave problema de saúde pública, é promover mudanças no estilo de vida da população.

1. Praticar atividades físicas diariamente por pelo menos 30 minutos: caminhar, andar de bicicleta, jogar bola, correr, nadar. Temos de incentivar a prática da atividade física prazerosa e criativa. A atividade física adequada depende da aptidão e da escolha da criança. Exercitando-se com prazer, ela não abandona o esporte.
2. Fazer todas as refeições com os alimentos adequados para cada uma delas: café da manhã, lanche, almoço, lanche vespertino, jantar e ceia.
3. Não substituir água e sucos naturais por refrigerantes ou sucos artificiais.
4. Aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes diariamente, em especial os da estação.
5. As refeições devem ser feitas à mesa, com tranqüilidade.
Nunca é tarde para ensinar bons hábitos alimentares aos nossos filhos. E quanto mais cedo começarem as mudanças, melhor. Instalar hábitos alimentares saudáveis aos três anos é mais fácil do que quando a criança está com 10 anos.


Dez erros a serem evitados

1. - Brincadeiras e distrações: hora de comer é hora sagrada, evitar distrações, visitas, telefonemas, fazer aviãozinho. Cuidado com os mimos e a manha;
2. - Sempre dizer sim: criança sem limites abusa na quantidade e na péssima escolha do alimento. Deve-se buscar ser mais liberal em outras situações;
3. - Ceder ao primeiro não gosto disso: a criança tende a dizer que não gosta do que nunca provou. Cada um pode comer o que quiser, mas experimentar é fundamental;
4. - Comida como recompensa: ''coma esta salada para ganhar a sobremesa'' passa a idéia de que salada não é bom e que a sobremesa é tudo de bom;
5. - Lanches fora de hora: o ideal são 6 refeições diárias, e evitar beliscar fora de hora;
6. - Chantagem: ''se não comer a cenoura, não ganha presente''. Isso só vai aumentar o ódio que a criança sente dos legumes;
7. - Substituir refeições: não quer arroz e feijão, então toma só a sobremesa. Esse erro é muito comum, e se a criança conseguir uma vez, vai repetir a estratégia sempre;
8. - Tornar o comer na rua um programão: a comida de casa vai ficar meio sem graça;
9. - Falta criatividade na comida: a criança vai enjoar;
10. - Dar o exemplo: não adianta mandar tomar sucos e beber refrigerante.


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